Apocalipse
Sam acordou assustado, pessoas gritando, alarmes tocando por toda a parte, e uma voz suave e metálica dizendo: - Atenção todos os funcionários, uma ameaça biológica foi registrada no 5º andar, por favor deixar o prédio imediatamente. Uma descontaminação de emergência será realizada em 2 minutos...
Sam não lembrava de nada, exceto seu próprio nome, ele estava vestindo um terno convencional e uma gravata vermelha, tinha um crachá em seu peito escrito Sam Collins – Infectologista.
Ele se levantou da cadeira de seu escritório (ele sabia que era seu pois seu nome estava escrito em uma placa de madeira encima da mesa). Seu escritório parecia mais um escritório de advocacia, armários de arquivos, uma estante de madeira colonial lotada de livros, uma mesa enorme de costas para a janela, com um computador moderno e duas cadeiras reclináveis e giratórias a frente de sua mesa, em geral, era um escritório de advocacia, exceto os espécimes empalhados na parede da esquerda. Um lobo, um leão e uma espécie de pássaro que Sam não reconheceu.
Andou até a porta. Trancada. A porta pedia uma identificação por voz e sua digital do polegar esquerdo, após seguir todos os passos, a porta se abriu com um solavanco, revelando o verdadeiro caos.
As pessoas continuavam estavam correndo e gritando em desespero, por um momento ele se perguntou o motivo, mas em seguida descobriu, e desejou estar dormindo ainda.
Seres que pareciam pessoas, porém cobertas de sangue, atrás dessas criaturas, corpos de pelo menos 200 pessoas, e uma poça de sangue que cobria praticamente todo o andar do prédio.
Ele olhou para cima, uma placa azul com letras enormes que diziam: 5º andar, setor de pesquisas, Blackout Pharmaceutics – You, further.
A moça da voz suave e metálica já havia repetido a frase pelo menos 5 vezes, quando a repetiu novamente:
- Atenção todos os funcionários, uma ameaça biológica foi registrada no 5º andar, por favor deixar o prédio imediatamente. Uma descontaminação de emergência