Apnéia
Uma das atividades mais importantes do nosso corpo é a respiração, fundamental para o bom funcionamento do mesmo. Sua interrupção, denominada de apneia, pode ser voluntária ou involuntária e em casos raros pode acarretar problemas como: desmaio, dano cerebral e morte. A apneia voluntária é um ato que todos mamíferos conseguem praticar, porém seus estudos são feitos apenas em humanos, pois não é possível fazer com que um animal de laboratório prenda sua respiração voluntariamente. O ponto de ruptura para a maioria das pessoas está em cerca de 1 minuto, porém cientistas procuram uma explicação por esse tempo ser tão baixo já que teoricamente nosso pulmão deveria ter capacidade para absorver O2 para no mínimo 4 minutos. Em 1959 o fisiologista Hermann Rahn da faculdade de medicina da universidade Buffalo fez um experimento que pode ser considerado um dos primeiros passos para o entendimento da apneia e seu ponto de ruptura, que foi o experimento que ele desacelerou seu metabolismo, praticou hiperventilação e inspirou O2 puro, conseguindo manter sua respiração presa por quase 14 minutos, o que mostrou que o problema não estava na falta de O2, nem no excesso de CO2 no sangue. Outra explicação plausível seria a dos quimiorreceptores que todos possuem e que identificam a alta concentração de CO2 no sangue, porém experimentos feitos no laboratório Karlman Wasserman da universidade da Califórnia analisaram que a teoria dos quimiorreceptores da artéria aorta não estava tão certa assim, uma vez que com suas terminações nervosas mesmo prejudicadas, o ponto de ruptura se mantinha normal. Além disso, em 1954, Ward S. Fowler da clinica Mayo, fez um experimento que consistia em prender a respiração ao máximo e após isso, inspirar um gás asfixiante. Do ponto de vista do grupo, a pesquisa foi surpreendente, pois apesar de manter os níveis de oxigênio e de dióxido de carbono baixos,