Aplicações de EDO
APLICAÇÃO NA QUÍMICA
Aplicações de Equações Diferenciais: As Falsificações de Arte de Van Meegeren
De maneira específica esse trabalho visa à investigação, em caráter matemático diferencial, do decaimento radioativo de núcleos de átomos para esclarecimento de um intrigante caso de falsificação de artes datado do pós-guerra, final da década de 40. Esse trabalho visa integrar matemática e alguns conhecimentos químicos para datação de obras de arte. Para tanto, faz-se uso da modelagem matemática através das Equações Diferenciais Ordinárias (EDOs). O caso em análise tem como objeto de estudo o quadro pintado por Meegeren em meados da década de 30, “Cristo e os discípulos em Emaús”, que fora atribuído originalmente como uma autêntica obra de Vermeer - um consagrado pintor Holandês do século XVII. Toda essa polêmica perdurou até 1967 quando cientistas da Carnigie Mellon University por meio de uma comissão internacional de químicos, físicos, matemáticos e historiadores provaram, com artifícios de datação de obras antigas, através de análise de decaimento radioativo, o qual usa aplicações de equações diferenciais, que a obra em questão não podia ser do século XVIII. Abaixo está uma síntese dos procedimentos usados pela Universidade americana que provam a falsificação. O escopo desse trabalho de iniciação científica reside na análise dessas equações. Materiais e Métodos
Para entender como a dúvida a respeito da idade dos quadros pintado à semelhança do estilo de Vermeer foi solucionada devem-se compreender alguns conceitos químicos e matemáticos. Esse é também uma bela exemplificação de modelagem matemática diferencial.
Na parte química, vale ressaltar que a chave para datação de pinturas e outros materiais como rochas e fósseis apóia-se no fenômeno da radioatividade descoberta na virada do século XIX por Rutherford e o casal Curie.
A modelagem em estudo, em conformidade com as pesquisas de Rutherford, tratou