Aplicação da lei 10639/2003 nas escolas de ensino fundamental de paulo afonso
Edmário Vicente Silveira*
Professor-Tutor Externo Alcivandes Santos Santana**
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso História (HID0040) – Prática do Módulo V
05/12/2012
Resumo
No Brasil, a participação histórica do africano era vista como o ser feito pra servir e cumprir o que o homem branco mandava, esquecendo que os afro descendentes escreveram outro ponto desta historia e maçaram pela cultura da dança e da musica alegre e colorida, pela fomentação da economia cafeeira e açucareira. Entretanto a ascendência africana e a história do negro neste país não têm a visibilidade merecida na sociedade. A escola tende a reproduzir o mesmo tratamento, tudo isso levou a promulgação da Lei 10.639 de 2003 tornando possível e obrigatório mudarmos o modo de como a escola irá abordar e tornar a historia africana visível na sociedade brasileira e, mais do que isso, assumir que a desigualdade racial não é natural. Vemos-nos então diante de uma nova realidade que esta prestes há completar treze anos, e nesse contexto torna imprescindível saber se em Paulo Afonso essa lei esta sendo aplicada e que praticas estão dando certo. Palavras-chave: Lei, escolas, cultura afro-brasileira.
1 INTRODUÇÃO A historia do Brasil contada e vivida desde o século XVI esta profundamente envolvida da presença Africana, tão enlaçada quanto uma trança dreadlock comumente usada pelas pessoas que freqüentam o centro histórico de Salvador-Ba. Se no período compreendido entre os séculos XVI e XIX fomos um país que fincou sua base explorando o trabalho servil de outros seres humanos como índios e escravos, nos dois séculos seguintes fomos da libertação dos escravos a luta pela recolocação na sociedade nos espaços políticos, econômicos, religiosos e sociais.
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* Graduado em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia -UNEB