Aplicativos para celular, como saber se são seguros
Por: Raphael Sanches C. Paciulli
Depois da invasão de smartphones no mercado e a redução do custo para acesso a internet através destes dispositivos, as pessoas cada vez mais tem utilizado seus telefones para acesso a contas de bancos, compras e leitura de emails.
Junto a isso, o mercado de desenvolvimento de softwares tem acompanhado esta tendência de uso e desenvolvido cada vez mais aplicativos para sistemas IOS, Android e Windows Phone. Porém o que muitas pessoas e até empresas não perceberam ainda é que muitos hackers tem migrado seus esforços para desenvolver aplicativos maliciosos para estes sistemas, com o intuito de obter acesso as informaçõe sigilosas como senhas de email e dados bancários.
Um estudo da empresa de segurança Bit9 revelou que um quarto dos 600 mil aplicativos do Google Play possuem algum tipo de código malicioso capaz de obter informações do smarphone sem a autorização do usuário. Dentre estes aplicativos destacam-se Jogos, entretenimento e aplicativos de papel de parede, pois são as mais procurados nas lojas de aplicativos.
Todas as lojas de aplicativos (Apple Store, Google Play e Windows Marketplace) possem mecanimos de verificação dos aplicativos que são enviados por desenvolvedores para publicação, mas devido a alta demanda, alguns acabam tendo uma avaliação menos minuciosa. Um exemplo foi a descoberta pela Kapersky de um virús escondido num programa chamado “Find and Call” que estava disponível na App Store da Apple.
Como cada vez mais as empresas tem permitido a utilização de dispositivos móveis pessoais, a preocupação com a entrada destes dispositivos na rede deve ser monitorada com cuidado. A pesquisa da Bit9 revela também que: * 78% acham que os fabricantes de celulares não focam o suficiente em segurança, mas 71% permitem que o funcionário leve seu próprio dispositivo para acessar a rede da organização; * Apenas 24% implementam alguma forma de monitoramento de app