apesar dos pesares
Texto Organizado por João Batista
CENA I
(Coringas entram saudando o público)
CORINGA I - Sejam bem-vindos, senhoras e senhores.
CORINGA II - Sou apenas um ser de teatro. Sempre fui e sempre serei um ser de teatro.
CORINGA III - Quem é capaz de dedicar toda a vida à humanidade e à paixão existente nestes metros de palco, esse é um ser de teatro.
CORINGA II – Nós achamos que é preciso cantar, sim!
CIRINGA I - Porque mesmo que vivamos numa democracia temos, ainda, a violência...
CORINGA II - a fome...
CORINGA III- a miséria... CORINGA I - o desemprego...
CORINGA II- os sem-terras...
CORINGA III - os sem-tetos...
CCORINGA II - os sem-comida...
CORINGA I - a globalização...
CORINGA III - a falta de fraternidade e solidariedade.
CORINGA II - Agora, mais do que nunca, é preciso cantar...
CORINGA I - É preciso cantar para que a tristeza que a gente sente, qualquer dia acabe.
CORINGA III - É preciso cantar para que possamos sorrir...
CORINGA II - para que não percamos a esperança...
CORINGA I - É preciso cantar para que dancemos contentes da vida...
OS TRÊS - felizes a cantar.
CENA II
(Entram todos cantando MIS-TRA-TRA-TRA...e gritam no final “Teatro é vida”)
CENA III
(Música “Oh! Fortuna” de Carmina Burana. Todos caminham pelo palco ansiosos e vão à platéia com perguntas feitas na vida.)
CENA IV
(Todos voltam, Coringas saem e, ao final da música, todos que ficaram cantam “Caçador de Mim” de Milton Nascimento.)
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eeeeeeeu
Caçador de mim.
CENA V
(Todos que estão no palco se posicionam. Entram os Coringas.)
CORINGA I – Pense!
CORINGA II - Sinta!
CORINGA III - Faça!
OS TRÊS - Transforme-se!
CENA VI
............... – Eu estou