Apendice
Introdução
A abordagem da TB na infância é difícil e só recentemente vêm sendo divulgadas normas e condutas padronizadas para crianças.
Em 2006 foi publicado um guia para orientar o diagnostico, a prevenção e o tratamento.
O Ministério da Saúde preconizou o esquema de pontuação para diagnostico da TB na infância no ultimo manual de normas publicado em 2002. Esse sistema visa facilitar a abordagem de crianças, contatos de adultos com TB ou de crianças que estejam em suspeita clinica de TB. Essa medida foi precinizada, pois a doença na infância não pode ser comprovada pelo encontro do bacilo em secreções e, além disso, é difícil colher secreções, como o exame de escarro, em crianças.
Epidemiologia
O Brasil ocupa o 16 lugar entre os 22 países responsáveis por 80% dos casos de TB no mundo. O conhecimento da situação epidemiológica da TB infantil é muito limitado. 80% dos casos são negativos ao exame de escarro.
Crianças com TB, em geral, não são capazes de infectar outras pessoas.
Patogênese
O Mycobacterium tuberculosis chega ao individuo pela via respiratória, pela aspiração de partículas infectantes provenientes da tosse de doentes bacilíferos (pai ou mãe).
A lesão característica na primo-infecção é o granuloma. Por volta da 10semana, pós infecção, o granuloma é cercado por linfócitos e começa a necrose caseosa. Os bacilos fagocitados se disseminam e podem se implantar em vários locais, como meninges, ossos, fígado, entre outros.
Manifestações Clínicas
É importante valorizar dados cínicos, radiológicos e epidemiológicos. São comuns os sintomas gerais: inapetência, adinamia, perda de peso, anorexia, parada de desenvolvimento. Febre moderada por mais de 15 dias, irritabilidade, tosse crônica e sudorese noturna. Eventualmente outras manifestações como eritema nodoso e dores articulares. O exame físico é pouco característico.
Diagnóstico
A suspeita se dá por infecção de evolução lenta que não apresenta melhora com antibiótico para