Apanhado teórico sobre cultura

Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais

Antropologia

Faculdade de Ciências Sociais
Prof ª: Janine Collaço
Aluno:Leonardo Rodrigues

Goiânia, 3 de Maio de 2012

Resumo – Unidade II

Toda a discussão a cerca da unidade II tem como principal tema a cultura como elemento comum, de certa forma, a todos os homens. O que sempre gerou discussões desde seu sentido figurado foi elaborado. Logo os estudos a cerca da natureza humana tem como ponto de partida a capacidade do homem de produzir e ser dominado pela cultura. A palavra cultura nem sempre teve o mesmo significado ao longo da historia. Antes de tomar seu sentido figurado, cultura era um estado, o puro fato de se cultivar a terra. A primeira concepção de cunho científico foi dada por Tylor, que pensava cultura como um fenômeno natural, que obedece a regularidade entre causa e efeito. O autor acreditava em uma igualdade na humanidade, e que toda a diversidade que se pode observar deriva-se do grau de desenvolvimento advindo de diferentes estágios do processo evolutivo. Havia, por assim dizer, uma escala de evolução entre as sociedades, onde os extremos eram as sociedades primitivas do passado como inicio da escala e no seu topo a sociedade européia, e todas as outras estariam em algum lugar entre estes extremos, desenvolvendo-se. Tal fato não deixa de ser discriminatório, onde havia uma hierarquia perante uma sociedade e outra nessa forma unilinear de desenvolvimento. Tais concepções de Tylor devem ser entendidas no tempo em que este viveu.
Previamente, as discussões iluministas eram justamente procurar algo q fosse comum a todos os homens. Afirmavam não existir, e nunca existiram de fato, pessoas as quais não fossem modificadas pelos costumes, sempre “atuando” de acordo com suas crenças e conjunto de valores. Isso torna muito mais difícil traçar uma linha entre o que é de sua natureza e o que é universal no homem. Geertz, afirma que procurar “traçar tal linha é falsificar a