Ap Oral
Em junho do ano passado, Edward Snowden, um analista norte-americano revelou uma série de informações sigilosas acerca dos programas de vigilância que os EUA levavam a cabo para vigiar a população americana – utilizando servidores de empresas como Google, Apple e Facebook – e vários países da Europa e da América Latina. A NSA (Agencia de segurança nacional americana) monitorizou conversas de telefone de 35 governadores mundiais, entre eles estão Dilma Rousseff e de Angela Merkel com seus principais assessores.
Mas nós também somos afectados. A verdade é que o Google sabe quem são os nossos amigos, o que nós compramos, os assuntos que nos interessam, os lugares que costumamos frequentar, os nossos compromissos, quantas, quais e como são as pessoas que visitam o nosso perfil todos os dias. Provavelmente também sabe onde vamos amanhã, porque antes de irmos consultamos o Google Maps para sabermos o caminho. O Google sabe os temas dos nossos trabalhos da escola e sabe onde nós vivemos.
Num contexto de debate global existem dois grupos de pessoas: aquelas que se sentem incomodados com as atitudes da NSA e aquelas que defendem que apenas pessoas envolvidas em actividades duvidosas têm razão para se esconderem. Mas um cidadão normal que vai para o trabalho, volta para casa, cuida dos filhos, vê televisão, e que usa a internet, não para planear um ataque terrorista, mas para ler notícias e falar com a família e amigos, não tem de se preocupar com o facto de o governo as monitorizar. Certo? Errado! Tão errado que são estas as pessoas que mais precauções tomam para preservar a sua privacidade. E não há nada de errado com isso porque todos nós temos algo a esconder.
Vários estudos mostram que quando alguém sabe que está a ser vigiado,