AP II Economia

Com base nos artigos lidos, a característica que mais bem explica as duas crises é de que o mercado deve ser livre e sem muitas interferências. O governo americano com a intenção de manter o crescimento de sua economia aumentou as linhas de credito no plano interno, e também no plano externo, emprestou dinheiro a diversos países para que pudessem comprar os seus produtos o que expandiu a economia na década de 1920. Porém esses mecanismos não puderam manter o crescimento por muito tempo. Com grandes estoques de mercadorias que superou a demanda, as indústrias diminuíram suas atividades, provocando o desemprego e reduzindo o poder aquisitivo da população. Na Bolsa de Valores muitas pessoas possuíam ações, cujo valor subia continuamente, e quanto mais às pessoas compravam, mais os preços das ações subiam. A imposição de um preço, ou um piso dos preços, um teto, etc., interferem no bom funcionamento dos mercados em geral.
Em 1929 a crise atingiu a Bolsa de Valores de Nova York. A oferta de ações superou o numero de compradores, o que causou queda no valor das mesmas, e o ritmo da atividade econômica caiu com um todo, como diminuição da produção e desemprego.
Em 2008, o governo americano no sentido de alavancar a economia reduziu a sua taxa de juros, a fim de estimular os consumidores a gastar. Houve um aquecimento inicial principalmente no mercado imobiliário, mas tempos depois o governo precisou aumentar as taxas de juros o que resultou na diminuição do consumo e das vendas, além da inadimplência devido à queda da economia. A interferência governamental no sentido de cobrar impostos exagerada também afeta o funcionamento otimizado dos mercados.
Como a economia mundial é regida pelas Bolsas de Valores americana, em ambas as crises o Mercado Mundial sentiu os seus reflexos
Fonte: Unidade II - Apostila pág.24”As Leis que regem o Mercado”.