Aos Treze
1ª PARTE
O adolescente, do ponto de vista psicanalítico, é um sujeito em vias de transformação, imerso em um processo profundo de revisão do seu mundo interno e de suas heranças infantis, visando à adaptação ao novo corpo, ás novas pulsões, decorrentes da puberdade. A fim de ilustrar isso, será utilizada uma imagem criada por um jovem adolescente, em pleno processo puberal. (Eiziriski, kapczinski &Bassols, 2001).
Com isto, o autor quer dizer que ao se confrontar com a puberdade, onde no texto é comparado com o conto “A bela adormecida” com o processo em que a princesa fura o dedo no fuso querendo dar a entender que este é o processo da menarca, o adolescente se fecha em seu mundo interno, onde no conto compara-se com o sono profundo. Este processo no seu mundo interno permite uma revisão social radical de suas relações com objetos internos, com os pais da infância e suas proibições, devendo então lutar contra esses objetos e enfrentar as barreiras que impedem seu acesso a sexualidade superando-as. Este processo apresenta fantasias, os momentos de isolamento em seu quarto, os diários, os sentimentos de irrealidade.
As implicações desse momento sejam no sentido corporal ou em suas relações e identificações realizadas na resolução do complexo de Édipo e consolidas na latência são suas proibições herdadas na da infância no tocante da masturbação.
De certo modo, esse novo “nascimento”, ou o nascimento desse novo sujeito, repete os primeiros passos do desenvolvimento: evolui do narcismo ao amor objetal, do autoerotismo á genitalidade.
Tanto o amor objetal como o narcisismo nunca está a nível zero, pois sempre há um grau de amor a si ou aos outro, exceto em caso de extrema patologia, o que não entra em pauta no momento.
O papel da família nos dias de hoje é essencial para o desenvolvimento da adolescência, mesmo que hoje exista n estruturas familiares, todas elas tem seu papel e todas com importâncias.
Um exemplo dessa importância