Nesse mesmo raciocínio, aprende-se com Paulo Freire que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a produção e construção do mesmo. Nessa proposta de ensinar e educar, o filme nos mostra a importância da boa vontade e da compreensão que o professor teve ao se deparar com aquela realidade caótica que a aqueles alunos se encontravam, seria fácil desistir em meio a uma situação de extrema ignorância e falta de comprometimento dos que fazem parte do contexto escolar, dos diretores, dos pedagogos, dos professores, em fim, todos sem exceção. Após ensinar valores e comportamentos, o professor fez com que houvesse a mudança da realidade da classe, ensinando e enfatizando que buscassem seu próprio caminho e se orgulhassem de suas vidas, de suas aparências e de suas atitudes. Porém, aos poucos Thackeray, o mestre conquistou a confiança de todos, agindo com um amigo e conselheiro. A partir da quebra dos paradigmas de sua metodologia, com relação às matérias que ministrava, supriu as necessidades de cada aluno enfatizando conceitos que afetavam diretamente e faziam sentido naquele momento. Apesar de tudo, os alunos se rendem aos ensinamentos e argumentos do professor. Aproveitando esse clima harmonioso, decide incentivar os alunos pelo gosto pela cultura, convidando todos a visitar um museu, e que até em tão nunca tinha feito um programa desse tipo. Com essa atitude, o professor ensina a importância educação não formal, de sair da sala de aula, de quebrar paradigmas, de visitar museus, de aprender com a história. E é por meio dela que estão fixadas as raízes do presente, é resgatando a história que podemos abranger a época moderna. No que diz respeito à didática empregada no filme pelo professor, pode-se afirmar que os elementos da ação didática que são: o professor, o aluno, os conteúdos, os contextos e as estratégias metodológicas foram empregados corretamente, e consequentemente surtiu efeito