Ao Mestre Com Carinho
O filme “Ao mestre com carinho” estrelado pelo notável ator Sidney Potier, vivido nos meados dos anos 60, ainda é uma boa referência para se tratar sobre diversos aspectos da sociedade e principalmente em relação as metodologias pedagógicas. O filme apresenta a dificuldade de um engenheiro Guiano recém formado e negro que tenta melhorar sua condição de vida indo para a capital Londrina trabalhar como professor. Sua situação acaba virando um grande desafio, pois ele foi lecionar numa escola do subúrbio londrino, e acabou diante da turma mais problemática daquela escola.
A problemática começa a ser resolvida, quando o professor percebe que antes da questão do ensino, era preciso trabalhar os valores morais e piscológicos daqueles alunos. A rebeldia já era presente naquele momento da história com a influência de novos hábitos e comportamentos, como por exemplo o fenômeno dos “Beatles”. Cada jovem daquela classe vivia algum drama em sua vida. Por isso agiam daquela forma, tentando chamar atenção de uma forma revoltosa, e consequentemente acabavam resultando num baixo rendimento escolar.
A metodologia do professor teve êxito. No primeiro momento ele teve que ter uma postura mais enérgica, mas aos poucos, com muita franqueza e seriedade, ele foi conquistando a atenção da turma. Apresentou uma realidade desconhecida até então para aqueles futuros adultos, como deveriam se comportar, agir, se vestir e outros valores morais. E principalmente, ensinou-os a se valorizarem, confiarem em si e buscar suas metas.
Durante todo este percurso, percebemos no filme, uma grande dose de racismo e preconceito em relação ao professor, onde isso também foi quebrado no momento em que toda a classe reunida, foi prestar solidariedade no enterro da mãe de um colega deles que também era negro. Uma atitude que surpreendeu o professor e demonstrou um grande avanço na maturidade daquela turma.
Apesar deste filme ser encenado