A divisão do trabalho como instrumento de dominação.
RESUMO: A divisão do trabalho como instrumento de dominação.
Aluno:
Prof.: Paulo Cezar
Disciplina: Sociologia do Trabalho
João Pessoa, 2012.
INTRODUÇÃO
Antes a própria natureza fornecia ao homem aquilo que ele necessitava para sobreviver. Com o passar do tempo num primeiro momento, criou-se a especialidade na produção de um determinado produto, depois as próprias operações necessárias para a produção desse produto foram divididas entre os homens e, cada um, se especializou em tarefas cada vez mais específicas.
A DIVISÃO DO TRABALHO COMO INSTRUMENTO DE DOMINAÇÃO.
A NOÇÃO DE TÉCNICA E A NOÇÃO DE DOMINAÇÃO.
Como dizia Marx (apud, Braverman, 1980, p. 49), “o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é que o arquiteto figura em sua mente, sua construção antes de transformá-la em realidade”. Esta figura construída na mente, constituindo-se de conhecimentos adquiridos pelo homem durante sua existência, transforma-se em instrumento para transforma-se em técnicas para a execução de suas atividades. Assim, pode-se dizer, à medida que o homem avança no tempo, novos conhecimentos são obtidos e novas tecnologias podem ser traçadas para atingir os mais diversos fins.
A opção revela que a práxis gerou conhecimento e que este conhecimento constitui uma tecnologia a serviço do descanso. Ainda exemplificando, se o que se busca é aumentar a produtividade de uma determinada atividade, a utilização de máquinas em substituição às ferramentas manuais, a divisão do trabalho, etc., constituem técnicas de produção. Da mesma forma, se o objetivo é fazer com que os outros ajam da maneira que não gostariam de agir, a persuasão, a coerção, a força, etc, podem ser consideradas como técnicas de dominação. Nas relações de dominação, as posições dos polos