Análise
O vídeo fala sobre a privação parcial emocional (depressão anaclítica) que causa doenças de deficiência emocional.
Se entre os 6 e 8 meses a criança for privada do contacto com um agente maternante, nos dois meses que se seguem observa-se um retardamento dessa mesma criança, tornando-se mais chorona, impaciente, inacessível e que grita mais.
Passados três meses dessa privação a criança completa o período de desabituação do agente maternante, tornando-se rígida, o que é um sintoma/sinal dessa privação. O seu nível de desenvolvimento regride.
Se se passam mais de 5 meses de privação as crianças começam a deteriorar mais rapidamente: ficam letárgicas, com movimentos lentos, crescimento retardado, expressão vaga, olhos muito abertos, movimentos estranhos com as mãos e são incapazes de sentar, pôr em pé, falar, andar
Analisando o 1º caso a criança tem menos de um ano e está privada do agente maternante há 6 meses. Tem os olhos muito abertos, ar absorto e movimentos corporais/mãos estranhos.
No 2º caso a criança também tem menos de um ano e está privada do agente maternante há 7 meses. Observa-se o mesmo do que a criança do 1º caso.
Isto levou a concluir que em 37,3% dos casos observados, esse retardamento/deterioramento levou a: crianças subdesenvolvidas e que acabam por morrer ao fim de 2 anos de vida.
Assim se conclui que a qualidade da relação mãe-filho é fundamental no desenvolvimento da criança, de crucial importância no primeiro ano de vida.
Frase de conclusão: “O quadro contrastante dessas duas instituições mostra a importância da relação mãe e filho para o desenvolvimento da criança durante o primeiro ano. As privações em outras áreas, por exemplo, ao nível da dimensão da percepção ou locomoção podem todas ser compensadas por relações mãe e filho adequadas.”
(Bibliografia)