Análise Ética do filme Tucker – um homem e seu sonho
Filosofia e Ética Análise do Filme Tucker – Um homem e seu sonho
Maringá 2013
1. Introdução
Tucker – um homem e seu sonho (Tucker: the Man and His Dream no original em inglês) talvez seja o melhor filme que a partir de uma simples biografia é composto por várias analogias sobre o comportamento humano, retratando a realidade de nossa sociedade. Baseado na história do inventor Preston Tucker, que em 1948 construiu um carro que estava muito a frente de seu tempo e acaba incomodando as “três grandes de Detroit", que são formadas pelas montadoras automotivas Ford, General Motors e Chrysler. Essas montadoras detinham o controle da produção de carros, e acabaram vendo no carro de Preston uma ameaça ao seu mercado.
Recheado de emoções, um pouco quanto tristes, esse filme retrata que sonhos, dedicação e trabalho muitas vezes não são o suficiente para alcançar seus objetivos, nem mesmo quando eles promovem uma evolução na sociedade, pois a partir do momento que ameaçou o domínio dos que detinham o poder, estes não hesitaram em impedir o sucesso de Preston Tucker. Este episódio ficou conhecido como a fraude do século.
Dirigido pelo renomado Francis Ford Coppola, estrelado por Jeffrey Leon Bridges como Preston Tucker, Joan Allen como Vera Tucker, a esposa de Preston, Martin Landau como Abe Karatz, um investidor, além de muito outros grandes atores no elenco. O filme foi lançado em 1988 e no ano seguinte teve três indicações ao 61º Oscar com a melhor direção de arte, melhor figurino e Martin Landau como melhor ator coadjuvante, sendo que neste último quesito recebeu o globo de ouro naquele mesmo