Análise "O processo civilizador" de Nobert Elias
O texto “Pensando com Nobert Elias: a construção do conceito de civilidade” feito por professoras da Universidade Estadual de Maringá faz uma análise da obra escrita por Nobert Elias, “O processo civilizador”. Ao longo da escrita o leitor conhece um pouco mais do que foi o longo e gradual processo que desencadeou os modos e conceitos sobre o que é civilizado para a sociedade atual. Na Idade Média foi iniciado um processo de centralização do poder em torno de um rei, que daria origem ao Estado Moderno, tal ação gerou conflitos entre senhores feudais, reis e senhores de terra que não queriam uma fragmentação de seu poder. No meio de todo o caos, existia uma parcela da sociedade que exercia grande influência na relação rei-reino, a corte, sua opinião era decisiva para que qualquer mudança fosse feita. Foi nesse contexto que a corte desenvolveu etiqueta e boas maneiras, através do luxo, para se obter uma maior proximidade com o rei ou até tornar-se um. O que definia os membros da corte não era a riqueza e sim os títulos, a nobreza era proibida de aumentar sua renda ou enriquecer com o comércio, o que era respeitado, era a riqueza herdada e não a adquirida. O que se difere bastante dos tempos atuais, no qual aquele que luta, estuda e trabalha para conseguir aumentar sua renda é visto com bons olhos e respeitado. Com isso, a corte começa um processo de gastos hediondos com luxo e regalias. O poder era hierarquizado, aqueles que mais gastasse, mais privilégios possuíam, alguns nobres chegavam a se afundar em dívidas tendo que pegar empréstimos para manter seu prestígio e sua posição social no topo. Não existia sentimento esnobe ou de superioridade entre os nobres, não importava sua hierarquia. A corte desenvolveu uma série de regras que priorizavam as boas maneiras, o respeito em relação ao próximo e