Análise a ética protestante e o espirito do capitalismo de weber
No livro “Ética protestante e o espírito do capitalismo”, Weber confronta várias religiões no que tange, principalmente, o seu comportamento ético, destaca o Calvinismo como a religião que contribui para o desenvolvimento do capitalismo moderno, pois, ampara a doutrina que o indivíduo já nasce eleito salvo por Deus ou condenado ao inferno.
Houve em outros lugares também um desejo de riqueza. Mas o capitalismo destes lugares é um capitalismo que busca uma riqueza fácil e rápida, não tem a forma de organização racional do trabalho livre como a que surgiu no ocidente. A ampliação deste capitalismo dependia de uma especial disposição humana para sorver o racionalismo desta técnica.
Weber está convencido de que esta disposição está relacionada com a prática ascética dos protestantes, para ele era fácil apurar que em todos os países ocidentais não só os homens mais bem-sucedidos nos negócios como os trabalhadores especializados e de melhor nível técnico eram, em sua grande maioria, de religião protestante. Mas isto não ocorria igualmente em todas as denominações que compunham o protestantismo.
2. Ética protestante e o espírito do capitalismo
Em primeiro lugar, conceituar o que é o espírito do capitalismo, para Weber o capitalismo é uma ética, um modo de vida que junta uma vontade de ganhar dinheiro com o afastamento de todo hedonismo, ou melhor, dizendo, fazer da riqueza o único sentido da vida e seu uso para mais geração de riqueza.
“De fato o summum bonum desta ética é a obtenção de mais e mais dinheiro, combinado com o estrito afastamento de todo o gozo espontâneo da vida é, acima de tudo, completamente destituído de qualquer caráter eudemonista ou mesmo hedonista, pois é pensado tão puramente como uma finalidade em si, que chega a parecer algo de superior à “felicidade” ou “utilidade” do indivíduo, de qualquer forma algo de transcendental e simplesmente irracional.” (WEBER, 1974, p.187)
No argumento da reforma como crítica do catolicismo