Análise: A história de Hellen Keller
378 palavras
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A partir das informações obtidas pelo curta que assisti, posso dizer que Helen, aos 18, 19 meses de vida, perdeu subitamente a visão e a audição, de maneira que, com o passar dos anos não pôde desenvolver de maneira natural a fala. Sua família, até a infância da menina, não desenvolveu um sistema comunicativo particular ou adaptado para interagir com a menina, e recorreu a uma professora para alunos especiais da época. A maior dificuldade que a professora encontrou na educação comunicativa de Helen, foi o aspecto inumano e antissocial que a garota possuía, originado pelo amor, pela pena que os pais da menina tinham para com ela e a intenção de poupá-la de qualquer pressão. Após romper essa barreira, o milagre de Helen se concretizou: ela pôde adquirir comunicação adaptada, interagir, aprender como é a forma doméstica de vida e, consequentemente, se incluir na humanidade. Creio que o mais importante a ser destacado na narrativa é justamente o que levou Sta. Keller a sair da vida selvagem: a comunicação interativa com os outros humanos. Geralmente, as pessoas adaptam a linguagem ao indivíduo, e no caso de Helen, o indivíduo à linguagem que o conectaria à humanidade. Helen não tinha o domínio nem sobre os significantes, nem sobre os significados. A então vida animal de Helen tirou a percepção social e humana que o resto de nós temos desde muito novos.
Creio que para entrar em um meio, é necessário ser semelhante e promover interação. A menina Helen não era semelhante aos humanos no que diz respeito à comunicação. Sem comunicação, não havia interação com o grupo, não havia inclusão no grupo; não havia humana ali.
Por outro lado, podemos afirmar também que o que a fazia “inumana” era a falta de consciência na existência de regras sociais, que foram incutidas em Helen após um processo de domesticação. Alguns podem chamar isso de “racionalidade”, mas esse conhecimento é somente o conhecimento e o seguimento de regras. Quem supostamente não segue regras