Análise Sociológica do Cotidiano
Venho de uma família grande, isso pra não dizer enorme. Minha avó paterna criou nada menos do que 17 filhos, quase todos ainda estão vivos. Nunca passaram fome, mas necessidade sim. Hoje a maioria vive bem “na classe média”, porém tenho um tio alcoólico, que nos causa bastante dor de cabeça até hoje. Fico a imaginar se isso de certa forma não haveria acontecido caso meus avôs tivesse criado menos filhos, tipo uns sete. Ou talvez, isso parta de uma constante muito pior e mais profunda da sociedade brasileira que é precariedade desde sempre de um governo que proporcione saúde, educação, infra-estrutura, segurança pública e das dezenas mais questões que, poderiam melhorar e muito o futuro de tantos viciados e doentes existentes nesses dias atuais e futuros.
Sou filha única mulher, em meio a seis irmãos homens. Sempre fui hiper pressionada, hiper paparicada, hiper cobrada. No primeiro ano do ensino médio tirei minha primeira nota dois, nunca cheguei próximo de uma nota tão baixa. Chorei por dias, meus pais achavam que eu estava com depressão, até hoje ao lembrar tal fato, me causa tristeza. Hoje um pouco mais vivida, entendo que os sistemas na era moderna são