Feminismo, história e poder
Feminismo, História e Poder
Céli Regina Jardim Pinto
O presente artigo foi dividido em duas partes, num primeiro momento, a autora retrata brevemente a história do feminismo, com intuito de compreender esse movimento no fim do século XX, e início do século XXI. No segundo momento, são trabalhadas questões relacionadas à mulher e ao poder, entre elas, as suas especificidades e quais as contribuições na luta pelo poder e participação política.
Desde muito tempo, as mulheres lutam por seus direitos, por melhores condições de vida, pela importância de serem sujeitos ativos na sociedade, pelo reconhecimento de seus direitos econômicos, políticos e sociais, entre outros. No entanto, a Igreja Católica foi implacável contra as mulheres que iam contra seus propósitos e ideal.
Nas últimas décadas do século XIX, ocorreu à primeira onda do feminismo, foi quando as mulheres uniram-se para lutar pelos seus direitos, e o primeiro deles foi o direito ao voto, com início na Inglaterra. O direito ao voto foi conquistado no Reino Unido em 1918. No Brasil, essa primeira onda também ficou marcada pela luta do direito ao voto, conquistado em 1932, quando foi promulgado o Novo código eleitoral Brasileiro.
Outro fato importante nessa época foi o movimento das operárias de ideologia anarquista, que se reunião na “União das Costureiras, Chapeleiras e Classes Anexas, que no manifesto de 1917, divulgaram como era a situação das mulheres nas fabricas e oficinas.
O movimento feminista inicial na Europa, nos Estados Unidos e também no Brasil, perde a força em 1930, e trinta anos depois, voltará a ter importância em 1960. Mas, a publicação de um livro de Simone de Beauvoir “O segundo sexo”, em 1949, foi um marco nessa primeira onda do feminismo, onde ela estabelece que “não se nasce mulher, se torna mulher”.
Na década de 1960 ocorreram vários movimentos, nos Estados Unidos surgiu o movimento hippie, que propôs uma