O filme "O Exorcismo de Emily Rose" retrata a história de uma menina criada seguindo fortemente o Catolicismo, porém começa a apresentar comportamentos avulsos a sua personalidade. A princípio, seus sintomas foram diagnosticados como epilepsia juntamente com esquizofrenia. Ela iniciou tratamentos psiquiátricos, porém não obteve êxito. Ela própria afirmava que não possuia problemas psíquicos, mas possessão demoníaca. A obra gira em torno desse confronto entre ciência e religião. A medicina prova que o corpo é capaz de várias coisas quando não se tem controle sobre ele, e acreditam que essas "possesões" são transtornos mentais, já que uma pessoa epilética não controla seus atos no momento de sua crise, e esquizofrênicos apresentam sintomas muito semelhantes à possessão. Já a igreja, crê que sejam espíritos demoníacos que invadem o corpo das pessoas, e fazem com ele o que bem entendem. Os medicamentos não faziam efeito para Emily, que continuava a ouvir vozes e ter visões assustadoras, o que a deixava em pânico. Sabe-se que a mente pode projetar as mais variadas alucinações, mas o estado em que ela ficava ia muito além de qualquer crise de epilepsia ou esquizofrenia. Apesar da medicação e internação, Emily ficava cada vez pior, chegando a um ponto que se alimentava de baratas e aranhas, agredia os membros de sua família, se automutilava e repelia qualquer objeto ou lugar sagrado. Quebrava crucifixos, imagens de Jesus Cristo e rosários. Este é um ponto forte em relação a religião, pois são objetos de grande importância para o Catolicismo, religião na qual Emily foi criada. O que fortalecia ainda mais a ideia de que os problemas de Emily fossem realmente os espíritos demoníacos. Mesmo depois de muito tentarem,os médicos não conseguiam encontrar uma cura definitiva e nem uma explicação satisfatória para os sofrimentos da jovem e seus pais começaram a achar que sua filha, de fato, estava possuída por alguma força sobrenatural maligna. Decidiram recorrer a um