Análise sobre esquizofrenia
As funções mentais superiores programam o desenvolvimento das imagens mentais de cada indivíduo e seu ambiente, transformando os estímulos recebidos na realidade psíquica e emitindo comportamentos.
A sensação é o meio pelo qual fenômenos do mundo exterior ou estado do organismo chegam ao cérebro, permitindo a composição de uma imagem mental correspondente.
A percepção interpreta essa imagem mental, traduzindo-a para a consciência.
O pensamento é, segundo Myers "a atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a comunicação de informação".
A emoção, de acordo com Kaplan e Sadock é "um complexo estado de sentimentos com componentes somáticos, psíquicos e comportamentais, relacionados ao afeto e ao humor".
Esquizofrenia
A esquizofrenia é diagnosticada com base em critérios avaliativos com extensa classificação, denominados positivos ou negativos de acordo com sua disfunção (excesso ou diminuição), frequência e ou/ permanência dos sintomas nos indivíduos.
Essa psicopatologia pode acometer a percepção, o pensamento inferencial (raciocínio), a linguagem e a comunicação, o monitoramento comportamental, o afeto, a fluência e produtividade do pensamento e do discurso, a capacidade hedônica (capacidade de sentir prazer, felicidade), a volição (determinação,força de vontade), o impulso e a atenção.
O diagnóstico se dá com base na associação de vários sintomas, assim como na observação do prejuízo de funcionalidades sociais.
O laudo em pauta apresenta indivíduo esquizofrenico, que demonstra compatibilidade com os critérios positivos: distorções ou exageros do pensamento inferencial (delírios), e da percepção (alucinações) e negativos como restrição na amplitude e intensidade da expressão emocional (embotamento do afeto).
Os delírios persecutórios, dentre outros, apresentam-se desde muito jovem, quando formou-se e veio lecionar na UNICAMP. Seu histórico familiar aponta para forte componente hereditário, com irmãs se