Análise Rádio
Cena 1: O técnico e o treinador se aproximam dos garotos para ver o que eles estavam fazendo após o treino, pois o técnico observou que o carrinho de Rádio estava abandonado. Quando questionados sobre o que estava acontecendo, todos os atletas continuaram em silêncio.
Análise: Os mesmos alunos que amarraram e mantiveram Rádio preso no quartinho, quando confrontados pelo técnico, demonstram silêncio. Tais comportamentos são diferentes, pois há discriminação entre os sujeitos Rádio e técnico, ou seja, um ser que eles julgam inferior e o outro que eles veem como autoridade, superior.
Cena 2: O treinador Jones está na escola quando vê Rádio passando pelo cercado da escola. O treinador vai falar com ele, para pedir desculpas pelo comportamento de seus atletas. Quando o treinador se aproxima, Rádio tenta devolver a bola, sem falar nada, apenas com o movimento.
Análise: A teoria Behaviorista explica o comportamento de Rádio, pois anteriormente, quando ele pegou a bola pela primeira vez, o atleta pediu a bola de volta, mas Rádio não a devolveu e foi punido por isso, quando os garotos o amarraram e trancaram no “quartinho da bagunça”. No dia seguinte, quando o técnico vai falar com ele, ele imediatamente devolve a bola, pois ele associou o fato de não devolver com a punição. Ou seja, segundo o Behaviorismo, levando em consideração o conceito de punição, a medida que Rádio não fica com a bola, há a diminuição do comportamento dos garotos. Outro conceito presente é o de generalização, pois Rádio entende, após a punição, que deve agir de maneira semelhante perante estímulos que ele julga parecidos, e neste caso, Rádio generaliza os atletas com o técnico, entendendo que deve devolver a bola assim como deveria ter feito com o atleta para evitar a futura “punição”.
Referências bibliográficas:
Meu nome é Rádio.Direção de Michael Tollin. Produção de Herb Gains, Brian O’keefe, Michael Tollin. 2003