Análise Psicológica do Filme Provocações
Cole contrata o jovem estudante Eddie, filho de um ex-professor dos garotos mortos, para ser seu assistente durante o verão. Eddie é parecido com seu filho mais velho. Para o jovem, que anseia por ser escritor, parece uma ótima oportunidade. Logo ele percebe que não há muito trabalho a se fazer. Na verdade, Eddie vira seu motorista, já que Cole não pode dirigir, pois teve sua carteira cassada.
O casal vive um casamento em crise. Cole propõe a Marion que deveriam tentar ficar separados, temporariamente de forma experimental. Ele aluga um pequeno apartamento na cidade e eles se revezam, cada noite um deles fica no apartamento e o outro na casa da família. Marion nada fala, aceita.
A esposa de Cole mostra carregar o sofrimento constante e uma grande apatia devido à morte dos dois filhos do casal. Mesmo que junto com Cole tenha tentado recomeçar a vida, em um lugar diferente e tendo outra filha, Ruth, nada parece fazer mais sentido para Marion. A casa da família se transformou em quase um museu de fotografias onde as imagens dos falecidos Thomas e Timothy sufocam e se tornam obsessão de todos. Ruth venera os irmãos que não conheceu em pessoa, prestando-lhes rituais diários de atenção a todos os detalhes de todas as fotos, cerimônia incentivada por Ted Cole, que se mostra um pai carinhoso. Marion diz em certa cena que ter tido a filha Ruth foi um erro, que não deveria ter acontecido, revela que não consegue ser mãe para a menina. Eddie se apaixona por Marion, a esposa em estado permanente de solidão e tristeza se torna o objeto de desejo de Eddie, que é incentivado por Cole. O desejo sexual do virgem Eddie envaidece Marion por saber que alguém "ainda pensa nela". Marion surpreende