Análise Oswald de Andrade
Oswald de Andrade ironiza como teria sido quando os portugueses aqui chegaram e depararam-se com terras novas repletas de um povo, para eles selvagens, e sem nenhum conceito de moral e ética visto que andavam nus. Portugueses seguiam no mar, avistando aves. O poeta comenta sobre os cabelos pretos até o ombro e sobre “vergonhas altas e saradinhas” das três ou quatro moças bem gentis, nesse pequeno trecho ele se refere ao Brasil colonial.
A descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
Fonte: http://pensador.uol.com.br/oswald_de_andrade_poemas/
Na poesia “Erro de português” de Oswald de Andrade, trata-se da primeira chegada do português em solo brasileiro, que ao se deparar com o índio despido de qualquer vestimenta, logo se propôs a vesti-lo, pois não era de sua cultura visual se deparar com uma cena “deplorável” como foi aquela. Mas para a surpresa do português, o bugre pouco sabia que era para protege-lo da grande chuva e sem pensar logo despiu o português. Oswald de Andrade, deixa visível sua ideologia sobre a cultura dos índios em relação dos portugueses; os bugres, por sua característica mais voltada a “mãe natureza” com seu interior naturalista de ser por si próprio, preferiu seguir sua cultura ao invés de adotar a cultura portuguesa quebrando gerações de tradições; o lusitano, sem pensar de imediato ele vestiu o índio, mas para o seu espanto, o índio logo tirou a roupa. O autor exprimi que, cada cultura é e será diferente.
Erro de