Análise Financeira
A necessidade de gerar e até mesmo analisar as demonstrações financeiras de uma entidade surgiu desde o final do século XIX. As instituições financeiras tinham, e ainda tem um interesse ímpar na interpretação dos números das demonstrações, onde através desta, poderão liberar recursos através das transações financeiras, como Aquisição de Capital de Giro, Carta de Crédito, financiamentos de aquisição de bens. Inicialmente em 1895 eram aceitas declarações escritas e assinadas onde esboçavam os ativos e passivos das Entidades.
Há dez anos, poucos bancos exigiam que seus devedores assinassem declarações de seus negócios. Hoje o costume é bastante generalizado entre os banqueiros, embora ainda haja entidades bancárias que não tem essa prática... mas notamos que os interessados relutam cada vez menos em fornecer tais declarações. (POST, 1906 apud MATARAZZO, 1998, p. 23)
Para a concessão de empréstimos, pelas entidades bancárias, as empresas se viram obrigadas a relatar, através dos dados numéricos de suas demonstrações contábeis, onde era retratado sua situação financeira.
Em 1915, nos Estados Unidos as demonstrações financeiras praticamente passaram a ser obrigatórias como base para a concessão de crédito, para as operações de títulos negociados ou renegociação de dívidas.
Em 1919, Alexander Wall, considerado o pai da Análise de Balanços, demonstrou, juntamente com outros autores, um modelo de análise através de alguns números, denominados índices, com os quais eram feitas fórmulas matemáticas de avaliação das empresas, através de seus balanços.
A partir de 1931, também nos Estados Unidos os índices-padrão passaram a ser usados em diversos ramos de atividades, pois os métodos usados anteriormente eram de análises através de coeficientes. Foi proposto então a substituição desse método para o uso de índices que indicassem a variação dos números. É um método prático e logo foi muito aceito por