Análise externa região oeste
Ambiente Económico - 'Crise' instalada por todo o país. Este termo caiu em uso e serve como mais uma desculpa para as pessoas não saírem para assistir a concertos e não gastarem dinheiro em tudo o que esteja relacionado com a cultura. A função pública tem sofrido imensos cortes e o sector privado também já começou a ser afectado. Por isso, é provável que, por exemplo, a Câmara Municipal (um dos nossos fortes apoiantes) tente cortar no apoio ao Festival, numa margem de 10%. Relativamente ao sector privado, ainda há empresas a apoiar este tipo de iniciativas, um exemplo é a EDP e o Grupo Amorim. Quanto ao público em si do Festival, sendo que a classe média está a ser extinta aos poucos, e prevendo que por altura do Festival a situação tenha piorado, há que decidir especificamente o público-alvo. Se o público-alvo for apenas a classe média-alta, não teremos que nos preocupar com os preços. No entanto, se se quer angariar novos públicos e dar acesso à população no geral, há que arranjar alternativas (ex: cartão fã Musicaldas; free pass concertos; etc..).
O Oeste acompanha as tendências da estrutura produtiva nacional, embora se verifique um enfoque superior em actividades tipicamente rurais associadas ao sector primário, em contrapartida de actividades relativas ao sector terciário, com excepção dos sectores do comércio, alojamento, restauração, transportes e comunicações. O Oeste apresenta um perfil de especialização baseado no comércio, alojamento e restauração, transportes e comunicações (25%), outros serviços (21%), indústria e energia (19%) e actividades financeiras, imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (18%). Esta região apresenta um peso do sector primário (9%) superior ao referencial nacional (3%), em detrimento de actividades afectas ao sector terciário. Materiais de construção, agricultura e indústrias extrativas constituem os sectores de especialização mais expressivos da região do Oeste.
Embora o peso do