Análise dos fundamentos da filosofia das luzes a partir das criticas as contradições do antigo regime.

625 palavras 3 páginas
Universidade Vale do Acaraú
Cristina Ramos Pompeo

Análise dos Fundamentos da Filosofia das luzes a partir das criticas as contradições do antigo Regime.

Belém
2012

No século XVIII, final da Idade Moderna, surgiram vários críticos ao Antigo Regime. Visto como barreira aos avanços do capitalismo-burguês e ao aclaramento social por meio do uso da razão, o absolutismo, o mercantilismo e o domínio colonial metropolitano passaram a ser criticados.
Na defesa da liberdade dos direitos individuais e sociais e de uma sociedade progressista, surgi o Iluminismo, cujo seus representantes criticavam e refutavam a forma de viver do Antigo Regime, apontando como fator determinante dos males desse período a religiosidade exacerbada que davam amplos poderes ao clero. Perry (2002), cita que para os iluministas, o cristianismo gerava a insensatez, o fanatismo e a opressão do povo, mas que no entanto embora se visasse romper com o passado cristão, visavam, também, a preservação dos elementos essenciais da moralidade cristã a exemplo do compromisso com a humanidade e a justiça.
O Despotismo era, também, visto pelos Iluministas como força opressora que extirpava a liberdade do povo. Por esse motivo, os Filósofos iluministas defendiam a liberdade política e econômica, uma sociedade mais justa, a igualdade de todos perante a lei expressando assim, os anseios burgueses de crítica ao Estado absolutista e mercantilista e aos privilégios clerical e aristocrático.
Para Perry (2002), o Iluminismo foi uma foi uma evolução direta da Revolução cientifica advindo do Renascimento. A partir das ciências naturais, o primado da Razão estendeu-se para a política, a economia e a análise social, condenando a tradição e a autoridade do Estado despótico.
Os principais representantes das idéias Iluministas foram Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau.
John Locke (1632-1704) filósofos inglês afirmava que as pessoas nascem com direitos naturais a vida, a liberdade e a propriedade.

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