Análise do risco para síndrome da apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono através dos indicadores de gordura corporal.
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Introdução: A obesidade é o principal fator de risco para síndrome da apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS). Aproximadamente 70% destes pacientes são obesos. Variáveis relacionadas a gordura corporal são consideradas fortes preditoras para sua ocorrência, podendo ser verificada por um alto índice de massa corpórea (IMC), acúmulo de gordura central e circunferência do pescoço. A SAHOS afeta aproximadamente 2% das mulheres e 4% dos homens, principalmente com idade entre 60-69 anos e 50-59 anos, respectivamente. Estudos têm mostrado que a obesidade central é um preditor semelhante e até melhor que o IMC para a apnéia e que a correlação entre circunferência abdominal e do pescoço é um fator importante, já que a apnéia é fortemente relacionada a gordura central. Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar, através dos indicadores antropométricos, o risco para ocorrência da SAHOS e a correlação da circunferência do pescoço com a circunferência da cintura, em homens e mulheres residentes da zona oeste do Rio de Janeiro. Metodologia: a amostra foi composta de 112 indivíduos (84 mulheres e 28 homens), com idade média de 46 18,57 anos, divididos em grupo 1 e 2. O grupo 1 representa os indivíduos com baixo peso e peso normal (IMC 40cm, sendo que deste total 99% era do gênero masculino. Em relação à CC, 75% do grupo 2 apresentou uma circunferência de risco, representando um risco aumentado para 26% e muito aumentado para 54% das mulheres avaliadas. Já para os rapazes 14% apresentou um risco aumentado e 6% muito aumentado. Ou seja, 60% da amostra avaliada apresentou um risco muito aumentado. Foi encontrada uma correlação de 0,75 para a circunferência da cintura e pescoço, mostrando uma grande relação entre as duas medidas. Conclusão: podemos concluir, através dos indicadores de gordura corporal, que 60% do grupo avaliado sofre risco de desenvolver SAHOS, quando a variável medida é o IMC, 45% quando é a CC e 10% a CP. Este risco aumenta quando os fatores idade e