Análise do livro didático
Fernanda Silva (bolsista), Junyander Oliveira (bolsista),
Rebeca Zanon (bolsista), Thaisa Tomazi (bolsista)
Lirian Martini (Orientadora), Subprojeto de Língua Portuguesa, e-mail: lirian_paulista@yahoo.com.br
O livro didático consolidou-se ao longo do tempo como o principal instrumento complementar utilizado no exercício da docência em sala de aula e, por isso mesmo, tornou-se objeto de estudo de grande número de pensadores da área da Educação. Reconhecendo o importante papel que esses manuais didáticos desempenham no âmbito escolar, é necessário dar especial atenção a eles para garantir sua eficácia como ferramenta auxiliar no desenvolvimento intelectual de jovens cidadãos. Nos últimos anos, graças ao rigor do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), a qualidade desses materiais tem evoluído, mas, a partir de estudos, pesquisas e discussões realizados no Subprojeto de Língua Portuguesa do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), percebemos ainda a necessidade de uma maior observância, por parte do PNLD, quanto aos critérios de seleção dos títulos, e também por parte do professor, principal responsável pela difusão do conhecimento em contextos formais de ensino. Ao analisarmos diversos livros didáticos adotados pelas escolas públicas nos últimos anos, constatamos diferenças significativas entre uns e outros no que tange ao projeto gráfico, aos conteúdos tratados e à metodologia, dentre outros pontos relevantes. Neste trabalho, enfocaremos dois livros de mesmos autores, muito bem considerados na área da produção didática nacional: William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Constatamos, através de análises comparativas, uma distância qualitativa muito grande entre os dois livros abordados, sendo um deles elogiável e o outro, insatisfatório levando-se em conta seu público alvo – resultado preocupante, dada a mesma natureza