O problema O orgulho e o otimismo estão presentes na sociedade há algum tempo e essas duas questões são essenciais para, de acordo com orgulho, entender e dominar a natureza; e para trazer as mais agradáveis expectativas da humanidade, conforme a tese do otimismo. Devido à razão, o homem pôde construir um mundo que supera a imaginação. Ele controla a natureza e suas grandezas físicas, que por sinal é uma enorme responsabilidade, e ainda consegue dar as condições materiais indispensáveis para a humanidade. Com a conquista da natureza, o homem atual se esqueceu de algo importantíssimo, ele próprio. O homo sapiens moderno está alienado e se sente preso dentro de um emaranhado tecnológico sem fim. A luz do iluminismo trouxe um nova era para a sociedade, fazendo com que o homem passe a confiar exclusivamente na sua razão, sem se apoiar à uma ideologia da igreja, por exemplo. O iluminismo se tornou então o lema de alguns indivíduos, entretanto, do mesmo lema acabou nascendo dúvidas sobre a autossuficiência da razão do homem. O resultado foi o de ter sido adotado o relativismo e aceitação de que as normas éticas são apenas questão de gosto. As normas éticas são adequadas quando são formuladas somente pela razão humana, e se a ética humanista apoia-se na natureza do homem, a psicanálise pode ter sido um dos pontos mais importantes dentro da ética. O papel da psicanálise tem sido o de mostrar que os julgamentos e valores derivam de desejos e medos irracionais. A psicanálise também cometeu um grave erro, separando a psicologia (como ciência natural) da filosofia e da ética, ignorando o fato de que o homem deve ser compreendido por inteiro, para que seus conflitos pessoais sejam entendidos. Voltando-se um pouco para o caráter podemos perceber que ele de forma amadurecida e produtivamente pode formar a base da virtude e que o vício é a apatia, e como o livro ilustra, a automutilação. Em suma, para que o homem acredite em seus valores, ele