Análise do filme a guerra do fogo
“A guerra do Fofo” traz importantes informações de uma era completamente remota na qual a comunicação por meio de palavras ainda era desconhecida, norteados por uma linguagem primitiva que se baseava em grunhidos, gestos e na indumentária.
Não menos desenvolvidos e com uma cultura extremamente complexa compreendemos que cada acontecimento, por mais diminuto que seja, acarretam profundas mudanças no comportamento individual e coletivo.
Usando a jornada em busca do fogo como pano de fundo, o filme nos mostra teorias da evolução humana, focando principalmente na cultura adquirida por meio do contato com a natureza e de encontros de diversos grupos de Hominídeos.
Os Grupos
O foco é direcionado a dois grupos de hominídeos:
Os Ulam
Grupo de Hominídeos mais primitivos moravam em cavernas e tratavam o fogo como algo místico uma vez que não sabiam como o criar. Usam peles de animais como vestimentas e a organização social girava em torno da proteção do fogo. Suas armas eram rústicas feitas de ossos, madeira e pedras, alimentam-se de animais, ovos, vegetais e insetos. Comunicavam-se através de grunhidos e gestos e obtinham o fogo através de batalhas contra outras tribos ou quando a natureza lhes fornecia.
Os Ivaka
Grupo de Homo sapiens desenvolvidos, moravam em cabanas e dominavam a fabricação do fogo, alimentavam-se de carne, frutas e verduras. Tinham uma organização social baseada na caça e na coleta. Suas tecnologias eram bem mais desenvolvidas e diversificadas uma vez que não necessitavam vigiar o fogo. Utilizavam bolsas para ferramentas e para a coleta, tinham o saber das ervas medicinais, da cerâmica e suas armas eram mais leves e mais elaboradas, como os lançadores de flechas. Expressavam se através de pinturas corporais, máscaras, risos e uma linguagem de sons mais articulados. E consideravam a exibição de atos sexuais um entretenimento.
Além desses dois grupos, aparecem rapidamente no filme