Análise do filme/documentário: “O Lixo Extraordinário”
O classicismo no Brasil é bem visível, mesmo o Brasil sendo um país tão diversificados de raça, classe social e gênero.
Já para mim, um dos fatos que me chamou a atenção nesse filme foi o caso das pessoas em situação precária, trabalhando no lixo, serem tão alegres e conformadas com a situação, onde a frase mais usada pelas mulheres tem o seu significado: “é melhor do que ficar rodando bolsinha na esquina”; Era uma questão de dignidade.
Mesmo assim, quando apresentado a elas uma nova oportunidade, uma visão diferente de como as coisas podem ser todos tomaram rumos diferentes, nenhum quis continuar a trabalhar no lixo.
Outra questão a ser abordada é a questão ambiental... Para onde o lixo que consumimos vai parar? É cômodo para nós esperar o caminhão passar alguns dias por semana... E às vezes ainda é difícil separar corretamente o lixo...
Outra frase que me marcou bastante foi a frase que a senhora mais velha falou quando viu sua obra no museu: “a gente pensa que é pequeno, mas o mundo nos acha grande”. Muitas vezes achamos que tem pessoas em situações melhores que nós, ou que fazem algo melhor do que nós... Mas a verdade é que somos únicos e assim como tem pessoas melhores que nós, há pessoas em situações piores que a nossa e que precisam da nossa ajuda.
O filme retrata de forma muito comovente, o quanto devíamos agradecer o que temos e que mesmo assim, não precisamos parar de buscar novas oportunidades, sair do comodismo, pois sempre há uma nova chance.