Análise do filme Django Livre
As cores do filme sem muita saturação e planos contendo Zoom rápido, aproximando o expectador do motivo de maneira dinâmica, como nos filmes de faroeste, estão presentes durante todo o longa, isto é, é perceptível a utilização da linguagem típica de filmes de Faroeste em Django Livre. O próprio protagonista do filme que serviu de inspiração para Quentin Tarantino (Django de 1966) faz uma participação no filme. Os ângulos, planos e movimentos de câmera são baseados em filmes de faroeste enquanto o ponto principal do filme gira em torno do tema escravidão.
O roteiro traz a relação entre Escravos e Senhores, contendo luta entre escravos negros para a diversão dos Senhores e toda a relação de dominância que os brancos tinham sobre os negros e a volta por cima de Django, um escravo negro que separado de sua amada, é liberto por um caçador de recompensas que cria uma afeição pelo escravo e o ajuda a reencontrar e salvar sua amada.
Analisando o contexto em que o filme foi inserido, a linguagem deste gênero é misturado à uma linguagem atual. Um exemplo claro que mostra esta mistura é em uma cena em que os escravos estão sendo levados por Django ( que é um homem livre) e pelos donos dos mesmos e um Rap surge na trilha. A visão do faroeste, unida a do escravo no passado são misturadas a uma
linguagem atual, ou seja, a um modo de perceber o mundo com uma óptica contemporânea. O Rap é uma parte importante da cultura negra que surge como um meio de protesto. É a voz ativa do negro diante