Análise Fílmica Django Livre

LUÍS OTÁVIO SILVA MORAES

ANÁLISE FÍLMICA: DJANGO LIVRE.

Cachoeira
2013
LUÍS OTÁVIO SILVA MORAES

ANÁLISE FÍLMICA: DJANGO LIVRE.

Trabalho solicitado pela professora Dra. Fernanda Martins, como componente avaliativo da disciplina de Análise Fílmica do curso de Cinema e Audiovisual- UFRB.

Cachoeira
2013

Django Livre (Django Unchained)
EUA , 2012 - 165 min.
Faroeste
Direção:
Quentin Tarantino
Roteiro:
Quentin Tarantino
Elenco:
Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, Samuel L. Jackson, Zoë Bell, Kerry Williams, James Remar

O texto pretende servir como análise do tempo na narrativa do último filme de Quentin Jerome Tarantino, Django Livre (2012), abordando, de forma não muito profunda, as ferramentas dispostas pelo cineasta para a construção e controle da narrativa e a paródia que faz do Western Spaghetti, filmes feitos na Itália que pegavam carona no sucesso dos westerns estadunidenses que no começo dos anos 1960 estavam com a popularidade em queda.
Era gigantesca a expectativa do público em relação à Django Livre, o novo filme de Quentin Tarantino, pois Bastardos Inglórios (2009) havia sido considerado por muitos, e pelo próprio diretor, a sua obra-prima. Mantendo a tradição, construída em toda a sua carreira, de venerar suas referências cinematográficas, Tarantino permanece trazendo uma historia ambientada em uma época passada, agora no sul dos Estados Unidos, dois anos antes da guerra civil, e desta vez escolhe o Westerns Spaghetti – de onde vem um dos seus diretores prediletos, o italiano Sergio Leone – como paródia para a sua cinefilia. Na história, Django (Jamie Foxx) é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz), torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie (Leonardo di Caprio), charmoso e