Análise do documentário super-size me
A cultura gastronômica Ocidental atualmente está repleta de restaurantes classificados como fast-food que oferecem comidas conhecidas por não serem saudáveis e serem o principal fator da chamada “obesidade epidêmica” nos Estados Unidos. O mesmo ramo de restaurantes também é conhecido por sempre oferecerem aos seus clientes o tamanho super-size, com dimensões absurdas, de seus produtos, daí o nome do filme.
Super-Size Me (em português A dieta do Palhaço) é um documentário americano dirigido por Morgan Spurlock que busca concluir se uma dieta de 30 dias de um dos restaurantes de fast-food mais famosos, McDonald’s, seria necessariamente nociva à saúde. O filme mostra inúmeros depoimentos de médicos de diversas áreas quanto aos malefícios do consumo excessivo desse tipo de comida. Ao mesmo tempo o documentarista pesquisa os principais motivos de escolha dos consumidores do restaurante através de entrevistas com pessoas nas ruas.
A pesquisa principal do filme, que é provar os malefícios do consumo frequente dessa comida, utiliza de dados qualitativos porque analisa a reação individual de Spurlock à dieta, conhecendo suas razões e sentimentos. Através de consultas médicas realiza-se uma análise bem aprofundada da mudança de comportamento do próprio documentarista. Enquanto que quando o próprio Spurlock se sujeita à tal dieta, podemos classificar isto como uma pesquisa empírica, porque através da sua experiência pessoal e na observação deste fato, ele conclui que a comida do McDonald’s é nociva à saúde. Exemplificando esse foco na experiência pessoal, ele mostra isso ao telespectador com um diário em que ele registra o seu estado físico e emocional e até mesmo quando exibe filmagens dele mesmo regurgitando depois de uma refeição super-size.
No início do documentário, o diretor se preocupa em ambientar a sua pesquisa. Ele faz isso apresentando a quantidade de restaurantes da franquia McDonald’s que existem no mundo. Também apresenta estudos