ANÁLISE DO CONTRATO SOCIAL DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU
2012
Sumário
Introdução 3
Livro I 3
Livro II 5
Livro III 8
Livro IV 12
Conclusão 14
Bibliografia 15
Introdução
Do Contrato Social foi publicado por Jean-Jacques Rousseau (“O pai da democracia”) em 1762. Essa obra influenciou diversos governos por toda a Europa, ajudando a promover reformas políticas e a revoluções. Apesar de Rousseau evitar discutir com a política de sua época, suas opiniões sobre liberdade e igualdade política, constituíram os setores mas radicais da Revolução Francesa (1789) e inspiraram sua segunda fase.
Os objetivos do autor, ao escrever Do Contrato Social, como ele mesmo diz, são:
“Pretendo indagar se na ordem civil pode haver alguma regra de administração legítima e segura, considerando os homens tais como são e as leis tais como podem ser. Tratarei de imanar sempre nesta indagação o que permite o direito com que o interesse prescreve, a fim de que a justiça e a utilidade se achem constantemente de acordo”1.
Entre os outros principais temas abordados por Rousseau, tem-se: a soberania, a legitimidade da autoridade política e a moral.
Este trabalho visa passar rapidamente pelos principais pontos obra, Do Contrato Social, sem, contudo, deixar de apresentar uma análise crítica. A fim de melhor compreensão de seu conteúdo, o trabalho foi divido em quatro partes, que correspondem às quatro partes do livro, mais uma conclusão.
Livro I
No Livro I, Rousseau procura descobrir por que as pessoas abrem mão da liberdade, que possuem no Estado de Natureza2, e como uma autoridade política se torna legítima. Ele começa o livro com a célebre sentença “O homem nasceu livre e, não obstante, está acorrentado em toda parte”3. Estas supostas correntes seriam resultados das obrigações de