Acadêmica
Jamilly Cunha Chedek Gonçalves
CRÍTICA E UTOPIA EM ROUSSEAU
Macapá – AP
2013
Universidade Federal do Amapá
Jamilly Cunha Chedek Gonçalves
CRÍTICA E UTOPIA EM ROUSSEAU
Resumo crítico apresentado à disciplina Ciência Politica I, como forma de avaliação.
Macapá – AP
2013
Carlos Nelson Coutinho em seu artigo chamado “Crítica e utopia em Rousseau” situa as suas observações na existência da unidade do pensamento político rousseuniano, analisando o que o autor chama de dois momentos ou partes, que é no Contrato e no Discurso. Coutinho identifica que Rousseau apresenta uma sociedade civil desigual e no contrato social apresenta uma sociedade politica voltada para o plano do deve ser.
Para Coutinho o “Prefácio” ao Discurso Rousseau nos mostra uma visão antropológico-filosófico parecida com a filosofia voltada para a defesa do individualismo, que poderia ser parecida com a que vemos em Hobbes e Locke. Coutinho percebe a diferença no pensamento de Rousseau, entre os principais autores da época, o período histórico que teve inicio no Renascimento e se estendeu ate o século XVIII. A concepção de sociedade política não é apenas uma ideia de como deveria ser ela aparece mais forte pela a concepção aristotélica do zoon politikon que reaparecera em Hegel e Marx. Segundo Coutinho assim como Hobbes e Locke, Rousseau também inicia sua analise a partir do estado de natureza. Para o Jean Jacques o individuo natural tinha uma vida sadia e feliz, e não se orientava apenas por interesses egoístas.
Coutinho percebe também que o homem natural analisado por Rousseau, é um homem que possui a piedade e à boa socialização. Assim, o autor alerta que em Rousseau não se pode confundir o amor-próprio (amour propre) com o amor de si mesmo (amour de soi), que o amor de si se traduz em alto conservação, e o amor próprio que resulta do uso da razão e se distância da