Analise da obra
(Rosiane Lima Pontes)¹; (Saira Soares Queiroz Morais)²; ( Dircilene Ladico)¹
¹Discente de Direito – Faculdade de Balsas/UNIBALSAS – rhosy_lima@hotmail.com ²Discente de Direito – Faculdade de Balsas/UNIBALSAS – sairaqueiroz@yahoo.com.br
Professor(a) Orientador(a) - Faculdade de Balsas/UNIBALSAS – dircileneladico@hotmail.com
RESUMO
A obra de Jean Jacques Rousseau “O Contrato Social” é uma livre associação de seres humanos inteligentes que resolvem formar certo tipo de sociedade, à qual passam a prestar obediência mediante o respeito pela vontade geral.
O autor ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciando aos seus direitos naturais, acordam entre si a proteção de direitos, que o Estado preserva. O Estado é a unidade que expressa a vontade geral, e os membros deste serão o conjunto dos votos, daí o Estado ser um corpo moral e coletivo. Assim sendo, o povo é simultaneamente soberano, ou seja, faz parte do Estado e participa na sua autoridade.
Neste contrato, o indivíduo renuncia à sua liberdade natural e a todos os seus direitos naturais para a comunidade, obtendo dessa forma uma liberdade convencional, que lhe permitirá não só, ser tão livre quanto antes, mas também, ter a segurança dos seus bens e proteção da sua individualidade.
INTRODUÇÃO
O livro pretende mostrar qual é o fundamento da ordem social. Ela não vem do direito natural, nem da força, mas de uma convenção, o pacto social.
O homem perdeu a liberdade original. Rousseau procura explicar o que torna essa mudança legítima. A ordem social é um direito sagrado que não existe na natureza e funda-se em convenções. A mais antiga das sociedades é a família, diz Rousseau. O pai tem cuidado com os filhos e por isso sente amor. No Estado, o governante não ama o povo, mas tem prazer em governar. Alguns filósofos falaram que a desigualdade é natural,