ANÁLISE DO CASO TED BUNDY
Aluno:
Hudson
Teresina, setembro de 2014
Theodore Robert Cowell, mais conhecido pelo apelido “Ted” Bundy (24 de novembro de 1946 – 24 de janeiro de 1989), foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970. Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Ted cresceu pensando que sua mãe era sua irmã, enquanto seus avós, eram seus pais. E, na época que este segredo veio a tona, já havia também uma espécie de obsessão por uma ex-namorada. As descobertas começaram aos 23 anos, enquanto os primeiros homicídios aos 27, quase 28.
Embora a essa idade ele já pudesse, psicologicamente falando, lidar com seus problemas sem alterar quem ele realmente era, fica aberta também a questão se ele já não tinha antes disso comportamento assassino.
A vitimologia dos crimes deixa a tona muitas coisas; eram mulheres brancas, jovens e de cabelos pretos escorridos, que quando encontradas, estavam de cabelos repartidos, muito provavelmente para atender as fantasias do assassino, já que ele tinha também, motivação sexual. As estuprava, ocorrendo até casos de necrofilia.
Com isso podemos perceber que Ted teve uma Evolução infantil comprometida pelo complexo de Édipo não resolvido, pois ele cresceu pensando que seus avós seriam seus pais e sua mãe sua irmã, e com o passar dos anos tendo nunca conhecido o pai biológico, sua “mãe-irmã” se casa com um homem e ele descobre toda verdade relacionada aos seus progenitores. A rivalidade considerada normal com pessoas do mesmo sexo transfere-se ao sexo oposto, por isso essa obsessão por mulheres. Freud explica que o complexo de Édipo, apesar de acontecer na infância, o sujeito revive esse fato na adolescência e os resultados dele estão presentes na vida de qualquer adulto.
Quanto á primeira namorada, Leslie acabou o namoro; Ted acabara de ser rejeitado por uma mulher que amava