Análise de risco e contramedidas
Pode-se chamar de bem sucedido o plano ou projeto que foi desenvolvido no prazo previsto, no orçamento previsto, dentro das especificações previstas, obtendo um produto (bem ou serviço) dentro das especificações previstas e de tal forma que o cliente fique satisfeito. No caso de insucesso, deve-se diagnosticar a causa. Porém, para evitar insucesso, devem-se antecipar possíveis causas de insucesso. Para tanto, deve-se proceder à análise de riscos e à elaboração do plano de contramedidas ou de contingências.
Análise de risco é a quantificação das consequências que podem ocorrer se houver problemas como atraso, estouro do orçamento ou sair das especificações. As principais fontes de risco em planos e projetos podem ser encontradas em: a) Grau de comprometimento da alta administração – quanto menor o comprometimento, maior o risco de insucesso; b) Disponibilidade de recursos – quanto mais escassos, maior o risco; c) Interface com outros planos ou projetos, que pode gerar interesses conflitantes; d) Fornecedores – quanto menos confiáveis, ou quanto maior a dependência de procedimentos como licitação, maior o risco; e) Cronograma ou orçamento “apertado” f) Habilidades do gerente – quanto menos habilitado o gerente estiver, maior o risco; g) Composição da equipe – equipe muito grande, membros da equipe sem o perfil adequado ou sem interesse em participar do plano ou projeto, são fatores de risco.
Preferencialmente a quantificação deve ser financeira. Exemplo: Qual seria o prejuízo para a empresa se a construção da fábrica atrasasse em 5 meses? Ou ainda: Qual o prejuízo se o novo banco de dados não for eficiente? Além disso, convém estabelecer uma margem de erro, que é um limite para variação do prazo, dos custos e da qualidade. Exemplo: em um projeto planejado para 8 meses, a um custo de R$ 10 milhões. a margem de erro para tempo pode ser de até 10 meses e a margem de erro para custo pode ser de até R$ 12