Análise de Relátorio

Alguns pontos que merecem ser destacados: conforme apresentado no Relatório do Desenvolvimento Humano “A ascensão do Sul: Progresso Humano num Mundo Diversificado” de 2013 à análise a progressão da geopolítica (que aplica a atenção da política ao nível geográfico, tornando-se um instrumento para compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas envolvidas; como geografia e política foram aplicados em níveis equivalentes para fazer um estudo da natureza do globo e do comportamento dos povos que o habitam); o aumento da capacidade produtiva da maioria dos países, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apurado entre 1990-2012.
Surpreendentemente, em 150 anos o PIB de três países em desenvolvimento no Sul – Brasil, China e Índia – é equivalente aos PIBs agrupados das antigas potências industriais do Norte: Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos. Pelas previsões do Relatório, com a ascensão do Sul – Brasil, China e Índia – até 2050, este conjunto de países deterá 40% do PIB mundial, contra 10% em 1950. Houve um reequilíbrio econômico, porém, não significa dizer que apenas isso caracteriza desenvolvimento humano, pois melhorar a média do IDH, não representa progresso.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 2012, reflete crescimento notório. Os países afluíram para a mesma direção no que tange o desenvolvimento humano, e o crescimento maior é apresentado pelos países que estavam nas categorias baixa e média deste indicador. No entanto, essa evolução estatística não pode configurar um desenvolvimento sustentável se elevarem-se as desigualdades sociais, provocando diminuição do bem-estar e a liberdade dos seres humanos. Ficou explícito que nas duas últimas décadas, houve uma decadência marcante na desigualdade da saúde e na educação em relação ao rendimento.
A globalização tem aproximado e integrado países e pessoas; o comércio internacional cresceu consideravelmente entre