análise de obras de arte
1. Ponto de Vista factual
À primeira vista desta obra de David Friedrich, percebe-se um caminhante solitário centralizado no quadro, de costas de modo que não é possível ver seu rosto. O Caminhante está pintado em primeiro plano em uma paisagem alpina, selvagem e romântica, coberta por névoa que chega no segundo plano. O plano de fundo está enchido por uma cadeia de montanha. A personagem que é um homem está olhando a partir de um pico rochoso. Ele tem uma posição ereta e está segurando um bastão de caminhada na mão direita. A natureza está instável com a presença de uma neblina branca que chega a ser confundida com um mar revolto. Fica evidente a presença do vento que bate nos cabelos loiros do caminhante enquanto ele com um ar de dominação da natureza fica observando com serenidade. É possível ver algumas árvores à distância, e as montanhas se misturam com o céu luminoso à medida que ficam mais longe do observador, criando um ar de mistério.
2. Ponto de Vista Expressional
Ao se observar a natureza imensa, dá se a sensação de perda no infinito. Nessa cena representada por Friedrich, o que é surpreende é a impressão de tontura que se percebe ao olhar ela. O pintor faz uso de contraste quanto à posição ereta do homem mesmo mostrando que ele domina a vida aqui em baixo mas ele fica admirando o fundo do universo, o horizonte longínquo e chega a se esquecer e a meditar sobre o poder da natureza. Também segura um bastão para apoio como se ele estivesse fraco. Um outro contraste forte de luz separa a massa escura, que seria o caminhante e a Montanha sobre a qual ele está, da paisagem clara representada no resto do quadro, para traduzir um sentimento de eternidade, de infinito ou mesmo da presença divina na natureza. As montanhas representadas de um lado e de outro da personagem principal tem uma forma de borboleta, dando a