Análise de Fluxograma de uma Estação de Tratamento de Esgoto
A devolução do esgoto ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o tratamento de água residuais seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio, um lago ou o mar.
Em países subdesenvolvidos, como o Brasil, o lançamento indiscriminado de esgotos domésticos costuma ser um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública.
Os processos de tratamento dos esgotos são formados por uma série de operações unitárias empregadas para a remoção de substâncias indesejáveis, ou para transformação dessas substâncias em outras de forma aceitável, ou seja, o tratamento consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas.
A remoção dos poluentes no tratamento, de forma a adequar o lançamento a uma qualidade desejada ou ao padrão de qualidade estabelecida pela legislação vigente, está associada aos conceitos de nível e eficiência de tratamento.
O tratamento dos esgotos é usualmente classificado através dos seguintes níveis: preliminar, primário, secundário e terciário.
O Tratamento preliminar objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros (materiais de maiores dimensões e areia) por meio de mecanismos físicos de sedimentação.
O Tratamento Primário visa, por meio de mecanismos estritamente físicos, a remoção de sólidos sedimentáveis e, em decorrência, por parte da matéria orgânica.
No Tratamento Secundário, predominam os mecanismos biológicos, e o objetivo é principalmente a remoção de matéria orgânica e eventualmente nutrientes (nitrogênio e fósforo).
O Tratamento Terciário objetiva a remoção de poluentes específicos, ou ainda remoção complementar de poluentes não suficientemente removidos no Tratamento Secundário.
Na região metropolitana de São Paulo, o método utilizado das grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida.
O método foi desenvolvido na Inglaterra em 1914 e é amplamente utilizado para tratamento de