Análise de dfs
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
Uma literatura complementar para estudo
1.
INTRODUÇÃO
A análise de demonstrativos financeiros (DFs) tem por objetivo permitir que se entenda mais sobre a situação econômico-financeira da empresa analisada. A análise de DFs pode também atingir diferentes objetivos, dependendo do interesse do analista. Assim, por exemplo, um analista interno da empresa pode desejar saber a situação da sua empresa para efetivar um plano financeiro de médio ou longo prazo. Um banco – ou até um fornecedor – pode fazer a análise de uma empresa para verificar qual limite de crédito pode-lhe conferir. Ou, ainda, uma empresa pode fazer a análise da concorrência, procedendo a análise de seus DFs.
Assim, para se fazer a análise de DFs, deve-se obter primeiro os demonstrativos elaborados pela contabilidade de uma empresa. A contabilidade é a área da empresa responsável por registrar, controlar e demonstrar todos os fatos que afetam o patrimônio da empresa. O patrimônio de uma entidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações, bem como receitas e despesas desta.
1.1. Contas e Subcontas
A contabilidade se utiliza das contas para efetuar o registro e o controle dos eventos que ocorrem dentro da empresa. As contas são expressões genéricas que servem para padronizar elementos semelhantes. Quando o nível de controle assim exige, a contabilidade da empresa pode fazer uso de subcontas, ou seja, de divisões subordinadas das contas.
Ao conjunto de contas e subcontas usadas numa empresa dá-se o nome de plano de contas. O que determina quantas contas ou subcontas que uma empresa trabalhará é o nível ou a extensão de controle que a empresa deseja atingir. Dessa forma, a empresa poderá, por exemplo, desejar controlar seu saldo bancário, abrindo a conta “Bancos”. Porém, se ela tiver mais de uma conta bancária, na contabilidade é recomendável que ela utilize tantas subcontas quantas forem as contas bancárias. Nesse exemplo, temos: