Análise de Conjuntura Econômica
Inflação é definida como sendo um aumento contínuo, generalizado e desigual do nível de preços; ou seja, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. Como é um fenômeno que atinge a todos, a inflação é sempre um tema de muito destaque. Inflação pode ser associada a várias causas, por exemplo:
Redução da oferta
Aumentos de demanda
Financiamento de déficit público com emissão da moeda
Políticas monetárias expansionistas
Outros termos associados ao comportamento dos preços são:
Hiperinflação – que ocorre em situações em que há um processo totalmente descontrolado do aumento do nível geral dos preços, de tal forma que a moeda nacional perde todo e qualquer significado (Valente 2008).
Exemplo: Alemanha 1919/1923 quando os preços cresceram mais de 1.000.000.000.000%.
Deflação – que pode ser entendido por uma queda geral dos preços.
Exemplo: a Grande Depressão dos anos 1930.
Inflação Inercial – define-se como sendo a tendência de a inflação do passado projetar-se indefinitivamente sobre o futuro (Valente 2008).
Exemplo: Brasil entre os anos 80 e metade dos anos 90.
A estabilidade de preços corresponde a uma situação em que, embora ocorrendo variações de preços, os agentes econômicos agem com a expectativa de que não haverá inflação; têm incorporado no seu comportamento a consciência da estabilidade dos preços.
Ao reduzir incertezas e distorções, a estabilidade alonga o horizonte das decisões e permite aumento dos investimentos e ganhos de produtividade induzindo o crescimento econômico (Valente 2008).
Quando as taxas de crescimento dos preções estão entre 2% a 3% ao ano é definida como inflação moderada. Taxas de crescimento do nível geral de preços da ordem de 50% ao mês caracteriza uma inflação aberta. Acima deste limite considera-as que a economia gerou uma hiperinflação.
Efeitos e Custos da Inflação
Dentre vários efeitos adversos e custos da inflação, pode-se destacar (Valente 2008):
1) Distorção dos preços relativos: