Brasil: Pequena análise conjuntura econômica
“O país não precisa tornar-se colônia para ser “governado e explorado”. Quando os países atrasados não eram imperializados diretamente, eram levados para ‘esferas de influência’ – como por exemplo a China, na qual todas as grandes potências tinham interesses reconhecidos. Ou a América do Sul, que foi mais ou menos dividida entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Esses dois países, sem dominarem abertamente qualquer república sul-americana, estavam sempre prontos a fornecer-lhes capital, usando-os como instrumento para obter certos direitos lucrativos, por tratados, ou por concessões formais. E nesses casos deixava-se sempre bem claro que havia cruzadores, aviões e batalhões prontos a impor a execução da concessão ou o comércio monopolista exclusivo. Não foi por acaso que os governos correram em auxílio de seus industriais e banqueiros em sua busca de mercados para produtos e capitais.”(Huberman, 1936, p. 252).
Desde os tempos mais remotos temos “esferas de influências” econômicas, que se transformam em influências políticas-econômicas.
Na história do capitalismo houve várias crises, por exemplo: o caos monetário dos anos 30 , caraterizado por desvalorizações cambiais maciças, controles extensivos sobre os movimentos de capital e suspensões temporárias ou indefinidas da conversibilidade foi criado o sistema de Bretton Woods, EUA e a Grã-Bretanha foram os principais, senão os exclusivos, arquitetos desta conferência, para assegurar a estabilidade das taxas de câmbio, prover socorro temporário a seus membros em caso de desequilíbrios de balança de pagamentos e facilitar os pagamentos nas transações correntes internacionais mas nunca funcionou em sua forma pura e entrou em colapso em agosto de 1971.
Com a relativa liberdade dos mercados e a globalização as crises tem proporções extraterritoriais e com o uso maciço da internet, também não são contidas por barreiras geográficas, são