Análise das Condições de Vida da População inclusive Trabalho.
Lisiane Wasem Fagundes
Atendendo a solicitação da Tarefa II – Análise das Condições de Vida da
População inclusive Trabalho.
Os dados analisados são do período de 2011 e 2012 com ênfase para os indicadores a nível de Brasil, porém, entende-se importante um olhar atento aos indicadores do Rio Grande do Sul por tratar-se do estado em que vivemos.
Ao analisar-se a tabela 4.1 tem-se um total de 91.915 pessoas na faixa etária indicada, sendo que deste total, aproximadamente 57,67% são de homens e, exercendo atividade formal, temos 56% do total apresentado em nível de Brasil.
Percebe-se que o RS se aproxima dos resultados nacionais, porém com percentuais menores de homens na faixa etária indicada, ficando em 55% e com um aumento bem expressivo em relação ao Brasil, apresentando 61,2% de pessoas exercendo atividades formais.
Ao analisar-se a tabela 4.2 percebe-se que na faixa etária indicada temos na subdivisão de militar ou funcionário público estatutário temos 5,4% de homens e 9,9% de mulheres em nível de Brasil, uma diferença de mais de 50%.
Já de trabalhadores por conta própria, homens representam 25,4% e mulheres
15,7% e, quando fala-se em trabalho não remunerado, verifica-se que as mulheres são maioria, chegando a 4,4%, enquanto os homens são 1,6%.
Nesta tabela 4.3, entende-se importante mencionar que a faixa etária que mais exerce atividade informal são as pessoas acima de 60 anos.
Quando olha-se para a tabela 4.6 que trata do rendimento médio dos brasileiros, pode se perceber um quadro que já é bastante veiculado na imprensa, o de que os homens são mais bem remunerados que as mulheres.
Tem-se este quadro quando analisa-se os indicadores de Ocupadas, Trabalhos
Formais e Trabalhos Informais.
No primeiro os homens recebem cerca de 36% a mais que as mulheres, no segundo, cerca de 32% e no terceiro, chega a 54% o que pode levar à afirmação de que, ao exercer tarefas informais, as mulheres são ainda mais desvalorizadas.
Analisando