Análise da supervisão de estágio em serviço social
Os assistentes sociais nesse período tinha que ser habilitado para prestar serviço dentro das agências com o mínimo de diferenças entre os outros assistentes sociais em questão da eficiência e qualidade nos serviços. O texto do autor Holcomb (1956) aborda que a formação profissional nas academias de Serviço Social na época, a supervisão era abordada como uma reprodução do estagiário – supervisor e que era relacionada ao treinamento de pessoal com envolvimento nas obras sociais de caridade, sendo uma supervisão técnica. O estágio era considerado como treinamento de prática vocacional e com a ideia de “aprender fazendo”. Havia também a separação entre a formação prática (estágio) e a técnica (teoria). A teoria estudada nas escolas de Serviço Social na época havia grande influência da psicanálise, principalmente na autora Mary Richmond, baseando a prática profissional em um papel terapeuta e clientelista. A formação profissional se dividia em formação científica, com base nos conhecimentos do homem em sua vida física, moral; formação técnica que tinha como diretriz o combate aos males sociais; formação moral que coroava o trabalho do Assistente Social; e a formação doutrinária que deveria impregnar a personalidade do Assistente Social. A supervisão era fundamentada nos pressupostos psicossociais cientificamente validados na experiência, ignorando o contexto social. Havia também forte influência pedagógica e influências de novas teorias (norte-americanas) e era vista como um processo que visava capacitar os indivíduos a agir diante